quinta-feira, 13 de maio de 2010

PASSAGEM

No dia em que eu morri
Soprava um vento danado,
O frio fazia-me prostrado
A compungir-me o coração
Que cansado de tanta tristeza,
Caído sob os pés da vileza -
Retrato da vida incerta
Que matou a emoção.

Nostalgia...
Na noite tardia.
Passei-me... morri...
Mergulhei no vazio.

Do asceta simplório,
Vi o tempo perdido
De viver sempre aturdido
No despropósito inglório

Assim, me passei desapercebido...
Me esfumei consumido...

Lá fora só a noite se condoía
Em sons de lamúrias...

Sofridos...

Daniel Amaral
11/05/2010
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