quinta-feira, 13 de maio de 2010

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazio?
Em que direção volto os meus olhos?
As incertezas que vêm de mim mesmo,
Surgem das sombras do tempo. Sorrateiras.

Tento mascara-las. Esconde-las
Sob o pano insofismável da verdade.

Mas aí, caem-me as cortinas da vida
Fecha-se o livro de minha história
Caio do casulo da memória
Sob o vazio do esquecimento

Lá, onde estão escondidos
Os meus idos, que impiedosos, desditos
Ceifaram de mim o meu vulto.

Daniel Amaral
25/04/2009
 
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